
Calor prejudica a campanha da azeitona
O calor tem sido um fator determinante na atual campanha da azeitona, trazendo diversos impactos negativos em Portugal e outros países produtores do Mediterrâneo:
- Atraso na campanha: Temperaturas elevadas em outubro causaram atrasos no início da apanha, especialmente no Alentejo, principal região produtora, e podem levar a uma redução de até 10% na produção esperada.alentrium+1
- Danos na floração e frutificação: O calor fora de época prejudicou a floração do olival e a pega dos frutos, reduzindo a quantidade de azeitonas formadas, como observado em Trás-os-Montes e Alto Douro.rtp
- Redução da síntese lipídica: Altas temperaturas durante a maturação das azeitonas dificultam a produção de óleo, pois causam estresse térmico e prejudicam as enzimas envolvidas na formação do azeite, diminuindo a qualidade e quantidade do produto final.olivonews
- Mudanças nos métodos de colheita: Produtores estão tendo que adaptar horários e técnicas, como colher nas horas mais frescas do dia, para evitar danos maiores às frutas.correiobraziliense
- Oscilação nos preços: As adversidades climáticas têm impacto direto sobre os rendimentos e, consequentemente, sobre os preços do azeite, embora haja expectativa de alguma recuperação de preços em 2025 devido à entrada de novos olivais produtivos.theportugalnews+1
- Necessidade de adaptação e seguros: Agricultores pedem mais apoio e sistemas de seguro para compensar prejuízos devido às condições climáticas extremas, além de investir em práticas agrícolas sustentáveis para tornar as plantações mais resilientes ao calor.rtp+1
Em resumo, o calor extremo está a atrasar a colheita, reduzir a produção, afetar a qualidade do azeite e obrigar os produtores a adaptarem práticas e investirem em resiliência. A tendência é de que este tema ganhe cada vez mais importância no setor oleícola português.alentrium+3